O professor James de Souza Barbosa, que ministra aulas de matemática na escola em que trabalho, juntamente com colegas da mesma instituição, distribuíram essa semana os alimentos arrecadados na primeira gincana realizada entre os dias 14 e 21 de julho do corrente ano. Não participei, mas pude prestigiar as fotos tiradas por Aldo Nascimento, em seu blog.
Lembrei que, após a gincana, a gestora se dirigiu ao corpo docente do turno matutino, agradecendo o esforço de todos. Após ser questionada por Aldo sobre sua participação em assuntos da escola, respondeu que a idéia da gincana foi dela.
Pesquisei em minha memória e confirmei: é verdade. Propôs ao James, experiente na execução de projetos como esse, que elaborasse a atividade. Porém, durante os preparativos nas duas semanas que antecederam a gincana, pouco se viu a presença da equipe gestora. Alguns docentes repartiram a tarefa de dar orientações a professores e a alunos, e apenas duas coordenadoras pedagógicas estiveram presentes a essas orientações. Coordenação de ensino e gestão, não.
Felizmente, entre mortos e feridos, todos se salvaram. O projeto foi executado a contento, e o corpo docente esta de parabéns. O CORPO DOCENTE.
Imaginem: se com pouca participação da gestão a atividade foi um sucesso, como seria com uma MAIOR?
Percebi isto: o chefe leva (ou tenta levar) os louros pelo trabalho dos funcionários. TER A IDÉIA NÃO É EXECUTÁ-LA, e a participação em seus preparativos é essencial.
A referida escola tem a sorte de ter vários docentes comprometidos. Mas o azar de não ter uma gerência que use ao máximo esse potencial. Cansei de propor soluções, por exemplo, para o controle de alunos nos corredores em horário de aula. Dados os resultados, nenhuma foi aproveitada. Faço questão de registrar que tenho domínio de sala de aula (não confundir com autoritarismo) suficiente para que meus alunos não se juntem à baderna e para que discentes desinteressados perturbem, à porta da sala, a construção do conhecimento.
Mas a gestão não está interessada nessa ordem. Só em desculpas como "há épocas durante o ano em que não conseguimos dar aula", referindo-se ao fato de alunos não assistirem aula em dia de jogos escolares.
Creio que, para gerir uma escola, não se deve:
Lembrei que, após a gincana, a gestora se dirigiu ao corpo docente do turno matutino, agradecendo o esforço de todos. Após ser questionada por Aldo sobre sua participação em assuntos da escola, respondeu que a idéia da gincana foi dela.
Pesquisei em minha memória e confirmei: é verdade. Propôs ao James, experiente na execução de projetos como esse, que elaborasse a atividade. Porém, durante os preparativos nas duas semanas que antecederam a gincana, pouco se viu a presença da equipe gestora. Alguns docentes repartiram a tarefa de dar orientações a professores e a alunos, e apenas duas coordenadoras pedagógicas estiveram presentes a essas orientações. Coordenação de ensino e gestão, não.
Felizmente, entre mortos e feridos, todos se salvaram. O projeto foi executado a contento, e o corpo docente esta de parabéns. O CORPO DOCENTE.
Imaginem: se com pouca participação da gestão a atividade foi um sucesso, como seria com uma MAIOR?
Percebi isto: o chefe leva (ou tenta levar) os louros pelo trabalho dos funcionários. TER A IDÉIA NÃO É EXECUTÁ-LA, e a participação em seus preparativos é essencial.
A referida escola tem a sorte de ter vários docentes comprometidos. Mas o azar de não ter uma gerência que use ao máximo esse potencial. Cansei de propor soluções, por exemplo, para o controle de alunos nos corredores em horário de aula. Dados os resultados, nenhuma foi aproveitada. Faço questão de registrar que tenho domínio de sala de aula (não confundir com autoritarismo) suficiente para que meus alunos não se juntem à baderna e para que discentes desinteressados perturbem, à porta da sala, a construção do conhecimento.
Mas a gestão não está interessada nessa ordem. Só em desculpas como "há épocas durante o ano em que não conseguimos dar aula", referindo-se ao fato de alunos não assistirem aula em dia de jogos escolares.
Creio que, para gerir uma escola, não se deve:
- DELEGAR RESPONSABILIDADES E APENAS ESPERAR RESULTADOS. Um professor que leciona em três escolas planejou e executou as atividades da gincana. Poderia ter tido mais auxílio da coordenação de ensino, por exemplo;
- VILIPENDIAR PROFESSORES CRÍTICOS. Estes podem querer o avanço na qualidade de ensino e, nesse caso, deve-se tentar o diálogo, E NÃO SE APOIAR EM BOATOS PARA MALHÁ-LO COMO SE FOSSE JUDAS, CENSURANDO UM BLOG OU AMEAÇANDO PROCESSÁ-LO POR SUAS PUBLICAÇÕES NESTE INSTRUMENTO DE LIVRE EXPRESSÃO;
- COLOCAR FUNCIONÁRIOS COM POUCA EXPERIÊNCIA EM CARGOS DE INFLUÊNCIA DIRETA NO ENSINO. Essa é uma das grandes mazelas de qualquer cargo eletivo: após vencer o pleito, um segmento sempre é desprezado e um cargo importante sempre é ocupado por alguém sem qualificações. No caso de uma escola, o aluno sai irremediavelmente prejudicado, visto que pessoas sem qualificações traçam poucas metas, ou nenhuma.
Com tudo isso acontecendo, analisem: será indigno de esforço o salário que recebe o gestor de uma escola pública? Penso que não. Ganha-se muito para realizar pouco. A lógica deveria ser a seguinte: se não aguenta a responsabilidade, não se candidate; se não tem emocional para aguentar o trabalho árduo, não se proponha. Restrinja-se ao que sua limitada esfera de competência consegue realizar, e não atrapalhe o trabalho dos outros.
Professores da referida escola, lembrem-se: em 2006, na política de escolher "entre os males, o melhor", nos demos mal. Vamos repetir a dose nas próximas eleições para a gestão da escola?
Professores da referida escola, lembrem-se: em 2006, na política de escolher "entre os males, o melhor", nos demos mal. Vamos repetir a dose nas próximas eleições para a gestão da escola?
Um comentário:
Tá escrevendo pouco. Blog é atualização.
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