Segundo notícia publicada no portal G1, aumentou a diferença entre as médias no ENEM de alunos de escolas particulares e públicas:
"Este ano, alunos da rede particular do país atingiram a nota de 68,04 nas questões objetivas, ao passo que a rede pública teve média de 49,20, levando a uma diferença de 18,84 pontos. Em 2006, essa diferença foi de 15,63 pontos (em cem)."
Na escola particular, se o docente não consegue cumprir plenamente com sua missão, recebe apoio direcionado ao melhoramento de sua prática, através de profissionais especializados. Se a situação persistir, pode até mesmo ser substituído.
Os profissionais incumbidos de dar suporte ao professor focam esforços na necessidade do aluno para o final da cada ciclo de ensino; no caso do Médio (antigo 2º grau), devem estar preparados para o vestibular. São filhos da classe dominante, portanto devem manter seu posto.
Na escola pública os equivalentes a esses profissionais não foram preparados para tal incumbência: Seu trabalho em uma escola de Ensino Infantil, na maioria dos casos, não difere muito do que faria em uma de Ensino Médio. Em 8 anos de trabalho docente, encontrei muitos(as) coordenadores(as) pedagógicos(as) que dariam excelentes decoradores(as) (fazem ótimos cartazes de comunicados, repletos de mensagens para reflexão e florzitas), mas que não enxergam um palmo à frente do nariz quando se trata de criar estratégias para focar o ensino das classes menos favorecidas para as necessidades reais, que lhe darão oporuinidade de mudar o curso de suas vidas.
Não culpo inteiramente esses profissionais. Cito dois pontos que poderiam ser melhorados para uma formação correta destes:
"Este ano, alunos da rede particular do país atingiram a nota de 68,04 nas questões objetivas, ao passo que a rede pública teve média de 49,20, levando a uma diferença de 18,84 pontos. Em 2006, essa diferença foi de 15,63 pontos (em cem)."
Na escola particular, se o docente não consegue cumprir plenamente com sua missão, recebe apoio direcionado ao melhoramento de sua prática, através de profissionais especializados. Se a situação persistir, pode até mesmo ser substituído.
Os profissionais incumbidos de dar suporte ao professor focam esforços na necessidade do aluno para o final da cada ciclo de ensino; no caso do Médio (antigo 2º grau), devem estar preparados para o vestibular. São filhos da classe dominante, portanto devem manter seu posto.
Na escola pública os equivalentes a esses profissionais não foram preparados para tal incumbência: Seu trabalho em uma escola de Ensino Infantil, na maioria dos casos, não difere muito do que faria em uma de Ensino Médio. Em 8 anos de trabalho docente, encontrei muitos(as) coordenadores(as) pedagógicos(as) que dariam excelentes decoradores(as) (fazem ótimos cartazes de comunicados, repletos de mensagens para reflexão e florzitas), mas que não enxergam um palmo à frente do nariz quando se trata de criar estratégias para focar o ensino das classes menos favorecidas para as necessidades reais, que lhe darão oporuinidade de mudar o curso de suas vidas.
Não culpo inteiramente esses profissionais. Cito dois pontos que poderiam ser melhorados para uma formação correta destes:
- Durante minha licenciatura, observava os futuros profissionais da área de pedagogia utilizando boa parte de seu tempo em sala recortando revistas, fixando cartazes, preparando confraternizações, entre outras atividades prazerosas. Ponderava: deve haver algum momento em que realmente estudem, mas esse tempo ocioso não poderia ser utilizado para mais estudo? E mais: será que o tempo útil estaria sendo gasto para prepará-los como criadores e executores de táticas de combate as mazelas de cada ciclo de ensino?
- As Secretarias de Educação deveriam preparar cursos que dariam a esses especialistas a noção correta de sua real função: preparar o aluno de cada estágio de ensino para o posterior (o Ensino Fundamental deve servir de base para o Médio, este para o vestibular).
Na escola particular existe o consenso de que se não houver qualidade, o pai do aluno o levará para outra, reduzindo assim o lucro da instituição e até fazendo cabeças rolarem. Na pública, o sentimento deveria ser o mesmo, em respeito aos impostos pagos pelo contribuinte que matricula sua prole.
Ponderem, alunos e professores: o Acre foi um dos cinco estados com pior colocação na prova objetiva do ENEM 2007.
Ponderem, alunos e professores: o Acre foi um dos cinco estados com pior colocação na prova objetiva do ENEM 2007.
Prova objetiva | Redação | ||||||
Tocantins | 42,77 | Tocantins | 50,70 | ||||
Amazonas | 42,87 | Roraima | 52,12 | ||||
Acre | 43,60 | Rondônia | 52,45 | ||||
Roraima | 43,82 | Mato grosso | 52,55 | ||||
Alagoas | 44,12 | Alagoas | 52,77 |
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