Hoje, professores do turno da tarde na escola em que trabalho brincavam chamando-se por nomes como "passatempo", "negresco", "biscoito miragina", entre outros. Achei engraçado e perguntei o porquê: lembraram-me da reunião de anteontem, 27/08, em que a coordenadora de ensino valeu-se do jargão (adaptado, considere o contexto): "Professor é que nem biscoito: sai um, tem mais dezoito".
Sua intenção era atingir professores que, por algum motivo, são relapsos. Boa intenção, já que não somos insubstituíveis, e devemos ser trocados por outros mais competentes se não cumprimos a contento nossas funções. Mas a colocação atingiu a todos.
Atingiu porque todos somos professores; incluindo coordenadores(as) administrativos, de ensino e pedagógicos, além de gestores(as); e nem todos somos descompromissados, passíveis de advertências e/ou devoluções. Um pouco de bom senso ajudaria a escolher termos encorajadores.
Percebam que ou é a frigideira ou o fogo: se foi uma frase dita no momento, revela falta de planejamento para uma reunião com todos os docentes do turno em questão. Se foi planejada, premeditar o uso de depreciação revela a autoridade subindo às narinas, transformando-se em autoritarismo. Espero estar errado quanto a este último. O tempo dirá.
Lições:
Sua intenção era atingir professores que, por algum motivo, são relapsos. Boa intenção, já que não somos insubstituíveis, e devemos ser trocados por outros mais competentes se não cumprimos a contento nossas funções. Mas a colocação atingiu a todos.
Atingiu porque todos somos professores; incluindo coordenadores(as) administrativos, de ensino e pedagógicos, além de gestores(as); e nem todos somos descompromissados, passíveis de advertências e/ou devoluções. Um pouco de bom senso ajudaria a escolher termos encorajadores.
Percebam que ou é a frigideira ou o fogo: se foi uma frase dita no momento, revela falta de planejamento para uma reunião com todos os docentes do turno em questão. Se foi planejada, premeditar o uso de depreciação revela a autoridade subindo às narinas, transformando-se em autoritarismo. Espero estar errado quanto a este último. O tempo dirá.
Lições:
- No trato com pessoas, escolha com cuidado termos e frases; ainda mais no risco de ofender a si próprio;
- Em cargos eletivos ou de confiança, não esqueça de que não é, apenas está.
PS: Valmir, saudações!!
3 comentários:
Achei muito corajoso a coordenadora de ensino fazer essa auto-análise, como bem colocado por você todos são professores e talvez a escola esteja precisando de coordenadores competentes e compromissados. Acredito que coordenação de ensino não é pra qualquer um, e se a mesma não está preparada para coordenar a equipe, vale-se o jargão, pois é mais fácil trocar professores do que ter competência para coordenar a equipe.
Olá, Gleidson!
Gostei muito do seu comentário a respeito da lastimável expressão emitida por nossa coordenadora. Podemos perceber a falta de profissionalismo e ética da coordenadora em questão, isso só nos comprova a falta de planejamento para discutir questões relacionadas à Escola e aos alunos. Nem na época da outra Gestão fomos intitulados dessa forma, mesmo todos achando que nossa cordenadora da época(2004) não tinha muita "papa na lìngua", pelo menos termos mais apropriados eram usados.
"O fato de eleger um gestor não garante democracia na escola. A escola será democrática se ensinar, de forma decente, os filhos dos trabalhadores e dos pobres. Esses dogmas que a esquerda desenvolveu, tipo 'a escola será democrática se a gente eleger o gestor por eleição direta', não vão garantir qualidade no ensino."
(Eduardo Campos, governador de Pernambuco - Revista VEJA, 08-09-2007).
Sem comentários!!
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