Para recolher os corpos do front após refurgiar-me ao longe...
Escolas abandonadas rendem pouco. Não abandonadas, mas sem iniciativas, também. Não abandonadas, com iniciativas, mas sem ação, idem.
Ao menos, boas notícias: em uma reunião sobre o Saeb, o atual gerente de Ensino Médio, Josenir Calixto, expôs sua visão sobre como deveria funcionar a última etapa do ensino básico: suprir as necessidades do aluno para, principalmente, os vestibulares e os concursos públicos. Enfim um oásis. Mas isso deve ser cobrado dos próximos gestores. Os índices de aprovações de alunos egressos de escolas públicas nesses processos seletivos devem ser acompanhados, e a escola de onde saiu o aluno, corrigida se necessário.
Mostrei a um grupo de ex-alunos a prova aplicada no último concurso para provimento de vagas no Sebrae-AC, aplicada no último dia sete. Pedi que analisassem uma questão, e não tardou a resposta. Ocorre que essa questão, assim como outras, estava nos moldes das que lhes ensinei. Sem matemática estática, mas contextualizada. Sem meros "calcule" e "resolva", mas interpretações profundas (estudadas exaustivamente). Um deles comentou: "Ao menos um professor que ensinou o que a gente precisa".
Isso mostra que os discentes sabem que, em grande parte, estão sendo ensinados sem objetividade, para um conto de fadas mal elaborado e sem final feliz. Querem participar, com chances, nos processos seletivos para empregos, mas sabem o quão minguada é sua bagagem cognitiva.
Nesse contexto, creio que a idéia do gerente supracitado deve ser tomada a peito pelos gerentes das etapas anteriores dos ensinos: O infantil deve preparar o aluno para o fundamental, e este para o ensino médio. É óbvio? Sim, mas não ocorre na prática.
Mais do que isso, gestores devem ser fiscalizados no referente à aplicação de medidas para que o ensino de sua escola prepare seus egressos para o estágio posterior. Infelizmente, por falta de acompanhamento, esse cargo fundamental para a instituição é encarado como mera saída de sala de aula para um mar de tranquilidades, onde não se deve repor nem ser descontadas suas ausências, não explicar-se sobre decisões; enfim um exercício de supremacia, em total desrespeito com a comunidade escolar. A gestão democrática morre no pleito.
O material de estudo para o Curso de Gestores traz experiências cabíveis e aplicáveis, mas vez ou outra encontrei algum candidato com o já surrado discurso " ...é, no papel é lindo, mas na prática...". Este, assim como o "nós erramos sim, mas aos poucos vamos endireitando as coisas" e o "nós erramos, mas você também não é perfeito" só disfarçam incompetência ou falta de disposição. Quem compartilha dessas idéias começou mal.
Escolas abandonadas rendem pouco. Não abandonadas, mas sem iniciativas, também. Não abandonadas, com iniciativas, mas sem ação, idem.
Ao menos, boas notícias: em uma reunião sobre o Saeb, o atual gerente de Ensino Médio, Josenir Calixto, expôs sua visão sobre como deveria funcionar a última etapa do ensino básico: suprir as necessidades do aluno para, principalmente, os vestibulares e os concursos públicos. Enfim um oásis. Mas isso deve ser cobrado dos próximos gestores. Os índices de aprovações de alunos egressos de escolas públicas nesses processos seletivos devem ser acompanhados, e a escola de onde saiu o aluno, corrigida se necessário.
Mostrei a um grupo de ex-alunos a prova aplicada no último concurso para provimento de vagas no Sebrae-AC, aplicada no último dia sete. Pedi que analisassem uma questão, e não tardou a resposta. Ocorre que essa questão, assim como outras, estava nos moldes das que lhes ensinei. Sem matemática estática, mas contextualizada. Sem meros "calcule" e "resolva", mas interpretações profundas (estudadas exaustivamente). Um deles comentou: "Ao menos um professor que ensinou o que a gente precisa".
Isso mostra que os discentes sabem que, em grande parte, estão sendo ensinados sem objetividade, para um conto de fadas mal elaborado e sem final feliz. Querem participar, com chances, nos processos seletivos para empregos, mas sabem o quão minguada é sua bagagem cognitiva.
Nesse contexto, creio que a idéia do gerente supracitado deve ser tomada a peito pelos gerentes das etapas anteriores dos ensinos: O infantil deve preparar o aluno para o fundamental, e este para o ensino médio. É óbvio? Sim, mas não ocorre na prática.
Mais do que isso, gestores devem ser fiscalizados no referente à aplicação de medidas para que o ensino de sua escola prepare seus egressos para o estágio posterior. Infelizmente, por falta de acompanhamento, esse cargo fundamental para a instituição é encarado como mera saída de sala de aula para um mar de tranquilidades, onde não se deve repor nem ser descontadas suas ausências, não explicar-se sobre decisões; enfim um exercício de supremacia, em total desrespeito com a comunidade escolar. A gestão democrática morre no pleito.
O material de estudo para o Curso de Gestores traz experiências cabíveis e aplicáveis, mas vez ou outra encontrei algum candidato com o já surrado discurso " ...é, no papel é lindo, mas na prática...". Este, assim como o "nós erramos sim, mas aos poucos vamos endireitando as coisas" e o "nós erramos, mas você também não é perfeito" só disfarçam incompetência ou falta de disposição. Quem compartilha dessas idéias começou mal.
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